sexta-feira, 24 de junho de 2011

ENSINO PROFISSIONALISANTE PUBLICO chega a SANTALUZ


Santaluz terá Centro de Educação Profissional

A perspectiva é que o CEEP do Campo Paulo Freire possa funcionar já no início do ano letivo de 2012 e com os cursos de agropecuária, agroindústria, técnica em nutrição e cooperativismo.


Segundo Zé Hamilton, a implantação deste Centro atende a reivindicação dos movimentos sociais desde que a Escola Paulo Freire foi inaugurada
As demandas crescentes por educação profissional no Campo estão motivando diferentes segmentos da sociedade a pleitearem, inclusive por meio do PPA Participativo, a expansão da oferta de vagas de cursos técnicos em diversos territórios, a exemplo do Território do Sisal. A questão foi debatida durante toda a segunda-feira (20), no Colégio Estadual Paulo Freire, Rodovia BA 120, na cidade de Santaluz, no Seminário de Implantação do Centro Estadual de Educação Profissional do Campo II.
O seminário foi promovido pela Secretaria da Educação do Estado, por meio da Superintendência da Educação Profissional (Suprof), em parceria com a Direc 12 e na oportunidade, foi apresentada a proposta de criação do novo centro.
O superintendente de Educação Profissional do Estado, Almerico Lima, falou sobre a concepção da Educação Profissional da Bahia e sobre experiências resultantes da implementação da Política Estadual de Educação Profissional no Estado. Fez uma avaliação quanto aos desafios e perspectivas para ampliação e aprimoramento desta política em articulação com diferentes instâncias governamentais e não governamentais.

Prefeito de Barrocas Almir de Maciel (dest.)
O seminário reuniu gestores públicos, a exemplo do prefeito de Barrocas, Almir Queiroz, (PR), “Almir de Maciel” e Cecilia Petrina de Carvalho (PT), do município de Itiúba, sendo que os demais enviaram representantes, educadores, trabalhadores, empresários, organizações da sociedade civil e demais atores sociais, que atuam na educação profissional.
Durante o dia houve palestras e trabalhos em grupo que abordaram diferentes dimensões da Educação Profissional. Quanto à dimensão socioambiental foi discutida a qualidade de vida do campo (meio ambiente, saúde, segurança, educação, cultura, moradia). Na dimensão econômica e ambiental, foi abordada a estrutura produtiva do campo (gestão e recursos naturais) e na dimensão socioeconômica, a relação campo, cidade, agricultura e indústria (produção alimentícia, mineração, produção industrial).  Os grupos também discutirão a dimensão do controle social e pedagógica que envolve currículos / metodologias e a criação e funcionamento do conselho dos centros de EP.
O superintendente Américo Lima afirmou que “a transformação do Colégio Estadual Paulo Freire em Centro faz justiça à equipe do colégio, que desde a sua criação, em 2008, atua na educação profissional voltada para a população do campo. Além disso, atende à reivindicação dos movimentos sociais de ampliação da oferta de cursos técnicos de nível médio, inclusive na modalidade PROEJA médio e fundamental, para atendimento a estas populações”.
A perspectiva é que o CEEP do Campo Paulo Freire possa funcionar já no início do ano letivo de 2012 e com os cursos de agropecuária, agroindústria, técnica em nutrição e cooperativismo. O Centro de Educação Profissional de Santaluz será desvinculado do Centro que funciona na cidade de Santaluz.
Para o sindicalista José Hamilton, diretor financeiro do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadora rurais de Santaluz, a implantação deste Centro atende a reivindicação dos movimentos sociais e desde que a Escola Paulo Freire foi inaugurada, que este era um desejo dos trabalhadores. “Nosso desejo é transformar a vida dos nossos jovens e quem possam está preparados para o mercado de trabalho sem que seja necessário sair do campo”, falou Zé Hamilton.
Também foi pensada a possibilidade de extensão deste centro para outros municípios, dependendo da vontade de cada gestor em apoiar. Representantes do distrito do Pereira, 60 km da sede de Santaluz, também reivindicaram uma extensão, principalmente pela distância para os alunos se deslocarem todos os dias ou mesmo pelas despesas de manter os jovens na cidade.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Amadeus Alves, conhecido por Dedeu, disse ao CN, que é uma grande oportunidade para região e confirmou que ao ser inaugurada a Escola Paulo Freire, este era o desejo do movimento social e existe mesmo sem ser um Centro de Formação, duas turmas de técnicos agrícolas.
Dedeu sabe do sofrimento dos pais para formar os filhos, pois lutou para formar as filhas Atila de Jesus, 19 anos e Deise de Jesus Santana, 20 anos, que começaram estudando na escola família agrícola de Valente e concluíram na Escola de Jabuticaba, município de Quixabeira. “Eu sempre digo a elas, acabei três carros velhos levando para a escola”, falou Dedeu, lembrando as dificuldades que teve até vê as filhas formadas.

Por: Valdemí de Assis * fotos João Santaluz FM e Raimundo Mascarenhas

Santaluz terá Centro de Educação Profissional

A perspectiva é que o CEEP do Campo Paulo Freire possa funcionar já no início do ano letivo de 2012 e com os cursos de agropecuária, agroindústria, técnica em nutrição e cooperativismo.


Segundo Zé Hamilton, a implantação deste Centro atende a reivindicação dos movimentos sociais desde que a Escola Paulo Freire foi inaugurada
As demandas crescentes por educação profissional no Campo estão motivando diferentes segmentos da sociedade a pleitearem, inclusive por meio do PPA Participativo, a expansão da oferta de vagas de cursos técnicos em diversos territórios, a exemplo do Território do Sisal. A questão foi debatida durante toda a segunda-feira (20), no Colégio Estadual Paulo Freire, Rodovia BA 120, na cidade de Santaluz, no Seminário de Implantação do Centro Estadual de Educação Profissional do Campo II.
O seminário foi promovido pela Secretaria da Educação do Estado, por meio da Superintendência da Educação Profissional (Suprof), em parceria com a Direc 12 e na oportunidade, foi apresentada a proposta de criação do novo centro.
O superintendente de Educação Profissional do Estado, Almerico Lima, falou sobre a concepção da Educação Profissional da Bahia e sobre experiências resultantes da implementação da Política Estadual de Educação Profissional no Estado. Fez uma avaliação quanto aos desafios e perspectivas para ampliação e aprimoramento desta política em articulação com diferentes instâncias governamentais e não governamentais.

Prefeito de Barrocas Almir de Maciel (dest.)
O seminário reuniu gestores públicos, a exemplo do prefeito de Barrocas, Almir Queiroz, (PR), “Almir de Maciel” e Cecilia Petrina de Carvalho (PT), do município de Itiúba, sendo que os demais enviaram representantes, educadores, trabalhadores, empresários, organizações da sociedade civil e demais atores sociais, que atuam na educação profissional.
Durante o dia houve palestras e trabalhos em grupo que abordaram diferentes dimensões da Educação Profissional. Quanto à dimensão socioambiental foi discutida a qualidade de vida do campo (meio ambiente, saúde, segurança, educação, cultura, moradia). Na dimensão econômica e ambiental, foi abordada a estrutura produtiva do campo (gestão e recursos naturais) e na dimensão socioeconômica, a relação campo, cidade, agricultura e indústria (produção alimentícia, mineração, produção industrial).  Os grupos também discutirão a dimensão do controle social e pedagógica que envolve currículos / metodologias e a criação e funcionamento do conselho dos centros de EP.
O superintendente Américo Lima afirmou que “a transformação do Colégio Estadual Paulo Freire em Centro faz justiça à equipe do colégio, que desde a sua criação, em 2008, atua na educação profissional voltada para a população do campo. Além disso, atende à reivindicação dos movimentos sociais de ampliação da oferta de cursos técnicos de nível médio, inclusive na modalidade PROEJA médio e fundamental, para atendimento a estas populações”.
A perspectiva é que o CEEP do Campo Paulo Freire possa funcionar já no início do ano letivo de 2012 e com os cursos de agropecuária, agroindústria, técnica em nutrição e cooperativismo. O Centro de Educação Profissional de Santaluz será desvinculado do Centro que funciona na cidade de Santaluz.
Para o sindicalista José Hamilton, diretor financeiro do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadora rurais de Santaluz, a implantação deste Centro atende a reivindicação dos movimentos sociais e desde que a Escola Paulo Freire foi inaugurada, que este era um desejo dos trabalhadores. “Nosso desejo é transformar a vida dos nossos jovens e quem possam está preparados para o mercado de trabalho sem que seja necessário sair do campo”, falou Zé Hamilton.
Também foi pensada a possibilidade de extensão deste centro para outros municípios, dependendo da vontade de cada gestor em apoiar. Representantes do distrito do Pereira, 60 km da sede de Santaluz, também reivindicaram uma extensão, principalmente pela distância para os alunos se deslocarem todos os dias ou mesmo pelas despesas de manter os jovens na cidade.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Amadeus Alves, conhecido por Dedeu, disse ao CN, que é uma grande oportunidade para região e confirmou que ao ser inaugurada a Escola Paulo Freire, este era o desejo do movimento social e existe mesmo sem ser um Centro de Formação, duas turmas de técnicos agrícolas.
Dedeu sabe do sofrimento dos pais para formar os filhos, pois lutou para formar as filhas Atila de Jesus, 19 anos e Deise de Jesus Santana, 20 anos, que começaram estudando na escola família agrícola de Valente e concluíram na Escola de Jabuticaba, município de Quixabeira. “Eu sempre digo a elas, acabei três carros velhos levando para a escola”, falou Dedeu, lembrando as dificuldades que teve até vê as filhas formadas.

Por: Valdemí de Assis * fotos João Santaluz FM e Raimundo Mascarenhas

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